Optar por uma dieta vegetariana já não é dor de cabeça há algum tempo. Foi-se o tempo em que muita gente acreditava que a vida sem carne não é saudável. Com o consumo correto de diversos alimentos de origem vegetal, é possível e fácil substituir as proteínas da carne.
A primeira dificuldade na hora de substituir as carnes por vegetais está na montagem do prato. Para quem come carne, um bife já é fonte suficiente de proteína, por exemplo. No caso dos vegetarianos, é preciso um pouco mais de cuidado. No prato vegetariano a proteína normalmente não virá isolada e sim junto, principalmente, de carboidratos.
Exemplos de pratos vegetarianos
Prato 1: 1 xícara de chá de quinoa cozida + 1 xícara de chá de grão de bico cozido + 1 xícara de chá de brócolos cozido = 25g de proteína no total do prato. Quantidade equivalente à 100g de peito de frango.
Prato 2: 1 xícara de chá de arroz integral + 1 xícara de chá de lentilhas + 1 xícara de chá de espinafre cozido = 28g de proteína. Quantidade equivalente à 110g de carne moída.
Déficit de aminoácidos
A segunda grande dificuldade na hora de seguir uma dieta vegetariana é entender os tipos de aminoácidos existentes nos diferentes tipos de proteína. De maneira geral, existem 20 tipos de aminoácidos. Nas carnes, eles estão presentes em sua totalidade. Já os vegetais, normalmente, não possuem todos os aminoácidos.
A segunda grande dificuldade na hora de seguir uma dieta vegetariana é entender os tipos de aminoácidos existentes nos diferentes tipos de proteína. De maneira geral, existem 20 tipos de aminoácidos. Nas carnes, eles estão presentes em sua totalidade. Já os vegetais, normalmente, não possuem todos os aminoácidos.
Para resolver esse problema, é preciso combinar os alimentos para chegar a uma refeição rica em aminoácidos. “Uma ótima dica é combinar algum cereal, a quinoa, a aveia com uma leguminosa”.
Mas nessa regra também há excepções. Tanto a quinoa quanto o amaranto são ricos em proteínas e possuem os 20 tipos de aminoácidos em sua composição.
Fonte- http://revistashape.uol.com.br/
Quinoa - É um super-cereal! A quinoa, além de ser óptima fonte de carboidratos de baixo índice glicêmico, vitaminas, minerais e gordura saudável, contém todos os aminoácidos essenciais que nosso corpo não fabrica e que vão formar as proteínas. A quinoa é livre de glúten, isso significa que os celíacos pessoas com intolerância às proteínas presentes no glúten ou pessoas com sensibilidade ao glúten podem saborear pães, tortas e bolos feitos com a farinha de quinoa. Ela tem bem mais fibras que todos os cereais, além de possuir mais de 10g de ferro a cada 100 gramas.
Soja - A variedade de consumo é uma das maiores qualidades dessa amiga da saúde feminina. Dá para consumir o leite de soja, tofu, queijo cottage de tofu e soja em grão. Todas essas variedades tem uma boa quantidade de proteínas. Para atingir o consumo diário, basta, por exemplo, consumir apenas 25 gramas diários de proteína de soja. A soja cozida tem 3,3 g de proteína a cada colher de sopa. Além das proteínas, a soja contém isoflavonas que atuam de forma semelhante ao estrógeno produzido pelas mulheres. Isso significa que, com a ingestão de soja, sintomas característicos da menopausa, como ondas de calor, sudorese, insónia e irritabilidade, são amenizados.
Lentilhas - Fornece quantidades consideráveis de fibra solúvel e insolúvel, a primeira em especial, apresenta uma acção benéfica na redução do colesterol plasmático e na regulação dos níveis de açúcar no sangue, pois forma um gel com a bile, rica em colesterol, excretando-o e, juntamente com a acção dos hidratos de carbono complexos, promovem uma absorção mais lenta da glicose, evitando a hiperglicemia (açúcar elevado no sangue).A fibra insolúvel contribui para aumentar o bolo fecal, prevenindo a obstipação e patologias digestivas como síndrome do cólon irritável e diverticulose.Desta forma, a ingestão regular de alimentos ricos em fibra, como as Lentilhas, melhora consideravelmente função digestiva e cardiovascular.A saúde cardiovascular é promovida, não só devido ao teor em fibra, pelo já descrito, como também ao teor em folatos e magnésio. O folato ajuda a diminuir os níveis de homocisteína, um factor de risco para a doença cardiovascular e o magnésio melhora a circulação sanguínea e a oxigenação dos tecidos.Corresponde, também, a uma fonte considerável de ferro
Grão de Bico - Merece sim entrar no seu cardápio como um substituto da carne sem prejuízos. Além disso, a presença do triptofano, aminoácido essencial para a produção da serotonina, melhora o humor, pois a substância é responsável pelas sensações agradáveis do organismo. Ela activa os neurotransmissores cerebrais que dão sensação de bem-estar, satisfação e confiança. E ele é realmente especial, pois o ferro dele é mais absorvível pelo organismo que o do feijão. E menos que em menor quantidade que as outras leguminosas, a proteína do grão de bico é totalmente digerida.
Feijão - é uma boa fonte de proteínas, fazendo uma óptima combinação com os carboidratos do arroz. Além disso, é uma ótima fonte de fibras, principalmente o branco, que tem quase o dobro de proteínas e de fibras que o feijão manteiga. O ferro é um atractivo, pois, das 6g diárias recomendadas, 100g de feijão cumprem pouco mais de um terço. Você pode aproveitá-lo não só no arroz com feijão de cada dia, mas também em saladas e sopas.
Fonte / fotos - http://www.minhavida.com.br/ --- http://www.espacomulher.org/
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